1.
SÓ
CASCA !– Primeiro, agradeço por me receber aqui no seu
dojo. Para quem não conhece , quem é ? Qual sua arte
marcial? Como chegou até o Jiu-Jitsu? Houve alguma outra arte marcial antes?
2.
MESTRE
TOTTI – Eu que agradeço a oportunidade de estar no SÓ CASCA! Comecei bem novo , com 9 anos fazendo taekwondo,
depois, já aos 15anos, comecei no Kickboxing e Muay Thai. Em 1991, se não
me engano, começou a se falar muito no Jiu-Jitsu, né? O desafio de
Vale-Tudo entre Jiu-JItsu x Luta Livre teve grande repercussão e
foi a primeira vez que ouvi falar mesmo de Jiu-Jitsu.
3.
SÓ
CASCA !– Nessa época, o senhor já era aqui de
Copacabana?
4.
MESTRE
TOTTI – Sempre, sempre estive aqui em Copa. Na época
desse desafio de Vale-Tudo, televisionado pela TV Globo, eu, com uns 14, 15,
tive notícia da turma do Murilo Bustamante, Wallid contra Eugênio Tadeu, aquele
conflito bateu na minha mente...
5.
SÓ
CASCA !– Aquilo impressionou?
6.
MESTRE
TOTTI – Impressionou, com certeza. Aqueles
acontecimentos ficaram guardados na minha mente. Com o decorrer do tempo,
a visibilidade do Jiu-Jitsu foi aumentando muito, inclusive no meu
convívio social, porque amigos em comum começaram a praticar. Até que em 1994
...
7.
SÓ
CASCA ! – Até então o senhor não fazia Jiu-Jitsu, só
tinha notícia?
8.
MESTRE
TOTTI – Isso. Eu já tinha feito Taekowdo e
Kickboxing, mas Jiu-Jiutsu não. Em 1994, dois amigos, Mauro Chueng e Ilan
Santiago, que praticavam Jiu-Jitsu, me mostraram em VHS o primeiro Ultimate
Fight nos EUA, em 1993. Botaram maior pilha para eu fazer também. Eram
alunos do Kiko Veloso, da Carlson Gracie. De tanto insistirem, um dia fui na Carlson
Gracie para assistir e já comecei a treinar. Os treinos eram terças e quinta à
tarde.
9.
SÓ
CASCA ! – Então sua primeira escola foi a Carlson
Gracie?
10. MESTRE TOTTI
– Sim, com o professor Kiko Veloso. Comecei e gostei.
11. SÓ CASCA !–
Tinha quantos anos?
12. MESTRE TOTTI
– Dezoito anos. Tarde né? Hoje em dia, vejo a molecada começando com 4, 5, 6
anos de idade...
13. SÓ CASCA !
– Dando voadora e tudo...
14. MESTRE TOTTI
– É... Em 94 ou 95, o Kiko começou a dar aulas próximo a minha casa na academia
do Murilo Bustamante. Na época, era na Rua Francisco Sá, em cima do Banco do
Brasil, às segundas, quartas e sextas pela manhã. Preferi ir para lá porque treinava
mais vezes por semana. No lugar de duas vezes, passei para três. O tempo foi
passando, eu cada vez entusiasmado no Jiu-Jitsu. Queria treinar todo dia e aí
fui para o De la Riva, em 1997, já como faixa azul. Lá, os treinos eram todos
os dias. Em 2004, ganhei a faixa preta e fiquei no De la Riva até 2007. Até
antes de ganhar a faixa preta, eu já dava aulas particulares na De la Riva
mesmo.
15. SÓ CASCA !–
Daí o senhor decidiu ter a sua própria academia, com sua própria bandeira, como
foi isso?
16. MESTRE TOTTI
– A partir de 2007, eu passei a treinar bastante na academia do Carlson Gracie.
Voltei para o Carlson, no horário de um grande amigo, o Alan Moraes. Nessa
época, fui morar em um prédio que tinha um tatame, numa área comum do
condomínio. Fiz uma pequena reforma, melhorias e comecei a dar aulas
particulares. Ao mesmo tempo, continuava com meus treinos no Carlson com o Alan
Moraes. Em determinada época, resolvi abrir uma turma coletiva. O negócio foi
crescendo e o local no prédio não comportou mais. Ficou muito cheio e também
havia limitações, pois eu só tinha um horário. Surgiu oportunidade e vim para
cá (Clube Copa Leme, Ladeira do Barro, Leme – Copacaban). Estou aqui há quase
um ano, mês que vem (abril) faz um ano e a turma está crescendo devagar e
sempre.
17. SÓ CASCA !–
Paralelamente a isso, o senhor estudava, trabalhava, como era?
18. MESTRE TOTTI
– Entrei na faculdade de Educação Física da Estácio de Sá em 1996. Antes disso,
trabalhei como vendedor em shopping.
19. SÓ CASCA !
-O senhor chegou a competir?
20. MESTRE TOTTI
– Competi bastante no Jiu-Jitsu, na faixa azul. Depois, já de preta, lutei
varias competições em 2006, sendo campeão dos rankings da Federação do Estado
do Rio de Janeiro e da LERJJI. Em 2002, quando eu era faixa marrom, voltei a
treinar boxe com o Cláudio Nano, e Muay Thai com Mestre Arthur Mariano,
participando de algumas competições de Muay Thai pela equipe Champions Factory,
além da experiência no MMA, em 2004.
21. SÓ CASCA !
– Como foi essa experiência?
22. MESTRE TOTTI
– Foi excelente. Mas parei por causa de muitas lesões que tive, por isso
fui dar aulas.
23. SÓ CASCA !
– A gente observa que existe uma moda entre as lutas. O Judô talvez seja entre
todas o mais constante, mas já tivemos a moda do próprio Jiu-Jitsu. O que
senhor acha que a moda agora é o Muai Thay?
24. MESTRE TOTTI
– O atleta de MMA tem que ter uma boa noção da luta em pé. Quem quer lutar MMA,
tem que saber o básico da trocação, pelo menos. Realmente houve um
crescimento do Muai Thay, mas o jiu-jitsu vem crescendo muito novamente.
Trabalho em competições de Jiu-Jitsu como árbitro. As competições estão muito
cheias. Todo final de semana tem campeonato de jiu-jitsu aqui no Rio de
Janeiro, com média de 1.200 a 1.800 atletas. Competições da Confederação
Brasileira de JIu-JItsu (CBJJ), como o Brasileiro de Jiu-Jitsu e competições da
Internatiomal Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF), como o Mundial,
Pan-Americano e Europeu de Jiu-JItsu chegam a ter 3.000 mil atletas
inscritos, enfim o Jiu-Jitsu está muito forte também. A parte do ensino para
crianças está crescendo muito. Apesar do crescimento do Boxe e do Muay Thai, eu
acho que houve também um “boom” geral para todas as artes marciais, mas o
Jiu-Jitsu cresce a largos passos pelo mundo.
25. SÓ CASCA !–
O senhor acabou de mencionar os torneios de Jiu-Jitsu. Você também é muito
conhecido por sua participação nestes eventos como árbitro. Quais são essas
organizações onde costuma arbitrar?
26. MESTRE TOTTI
– Existem várias organizações no Rio de Janeiro e no Brasil. Estou na Federação
de Jiu-Jitsu do Rio de Janeiro, na Federação Desportiva do Rio de Janeiro,
na Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu e na IBJJF.
27. SÓ CASCA !–
A arbitragem hoje é boa? Entrevistando algumas pessoas que competiam no
passado, quando começava a se organizar no Brasil estes torneios, havia muita
reclamação sobre a arbitragem. Alguns disseram que os árbitros costumavam ser
“pro-Gracie”, por exemplo, pendiam para determinadas bandeiras. Como é isso
hoje? Existe imparcialidade, conhecimento efetivamente técnico na arbitragem?
28. MESTRE TOTTI
– As coisas estão bem diferentes hoje. A arbitragem se profissionalizou. A
credibilidade da arbitragem foi fundamental para alavancar esses torneios.
29. SÓ CASCA !
– Explique para quem está lendo o blog e não sabe como funciona para a pessoa
para ser árbitro nesses torneios. Tem que ser faixa preta? Tem que fazer um
curso?
30. MESTRE TOTTI
– Tem que ser faixa preta e fazer o curso na Confederação Brasileira de
Jiu-Jitsu. Depois de aprovado no curso, começa o estágio nas competições
para ver se você realmente está qualificado para prosseguir.
31. SÓ CASCA !
– O senhor estava se referindo às crianças. Existe o questionamento do
Jiu-Jitsu para crianças, isso é uma lenda ou não tem nada haver? Afirma-se que
o ideal para crianças é o Judô e não o Jiu-Jitsu porque há muitas torções? O
senhor acredita nisso?
32. MESTRE TOTTI
– Não. Isso vai depender muito da qualificação do professor. Ele tem que ter
uma atenção especial com as crianças, ficar muito atento. Conhecer as regras do
Jiu-Jitsu. Para crianças, muitos golpes não são válidos, principalmente tomando
muito cuidado com a espinha dorsal de um modo geral. São muitos golpes que não
são permitidos para as categorias mirim, infantil, com o intuito de preservar a
integridade dos atletas desta faixa etária... Acho que o professor tem que ser
qualificado. Saber mostrar para as crianças o que elas podem fazer. Estar
sempre atento nos combates dentro da academia. A luta de Jiu-Jitsu começa em
pé, como o Judô. Nessa iniciação há bastante ênfase nas quedas, imobilizações.
Conforme há o amadurecimento da criança, ensina-se golpes como americana,
arm lock e estrangulamentos, desde que o professor acompanhe e veja que a
criança tem desenvolvimento, amadurecimento para estar fazendo esses golpes.
33. SÓ CASCA !–
Então depende mais do professor...
34. MESTRE TOTTI
– Eu acredito que quando se coloca uma criança para fazer Jiu-Jitsu, é preciso
estar bem ciente da qualificação do professor, Além disso, assistir as aulas,
verificar se ele é realmente diplomado. Isso é muito importantes no trato com
as crianças. A criança é um aluno muito especial.
35. SÓ CASCA !
– O que os pais devem fazer para saber se um professor é qualificado?
36. MESTRE TOTTI
– Basta entrar no site da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu. Lá há o registro
de quem são os faixas pretas diplomados. Para ser diplomado, o professor passou
por uma prova, fez curso de primeiros socorros, coisas básicas. Ele
comprovou para a Confederação que realmente é um faixa preta. Infelizmente,
hoje em dia, com o crescimento do esporte, você vê pessoas que não tem essa
qualificação. Então é perigoso colocar uma criança, até um adulto, para
treinar com uma pessoa sem essas qualificações.
37. SÓ CASCA !–
O senhor dá muita importância a etiqueta, a disciplina? Como é o treino aqui?
Como é o protocolo na Totti Team?
38. MESTRE TOTTI
– Não sigo uma linha muito rígida... É uma aula bem descontraída. O aluno
participa da aula, conversa, tudo no aquecimento. Na hora do treino, a coisa é
mais séria, quando está acontecendo o rola, as coisas são sérias. Mas é um
clima bem camarada, amigo. Não sou um professor “estilo militar”, digamos
assim... Procuro deixar os alunos bem à vontade, interagir bastante, um clima
de amizade e, logicamente, com muito respeito a todos.
39. SÓ CASCA !–
O senhor é conhecido como guardeiro, passador, como é?
40. MESTRE TOTTI
– Eu gosto bastante de atacar chave de pé. É especialidade da casa.
41. SÓ CASCA !–
Já conversei com alguns mestres, das antigas, como o grande mestre Manimal, por
exemplo, aqui no SÓ CASCA! e ele tem
uma opinião irreverente e ao que me parece talvez seja a opinião da velha
guarda do jiu-jitsu (não sei realmente se estou engando), sobre essas posições
novas que surgem, tipo, “berimbolo”, “fifity-fifity”, por exemplo. Segundo ele,
essas posições são inventadas por aqueles que não conseguem “ser Gracie”.
Enfim, o que esta colocação expressa é que tecnicamente o Jiu-jitsu já está
pronto, não cabe mais avanços, retificações. O que o senhor acha dessas
posições? Elas representam uma evolução no Jiu-Jitsu?
42. MESTRE TOTTI
– É um assunto bastante complexo, polêmico. Penso que temos que estar ligados
nas mudanças. A garotada nas competições está usando muito essas posições. Eles
têm vencido torneios usando estas técnicas. Agora, se a pessoa acha que não é
eficiente, simplesmente vai lá e mata a posição do cara... Acho que a galera
tem que estar sempre atenta a tudo que aparecer de novo. São posições válidas.
Minha crítica maior não é se o cara faz “berimbolo” ou “fifity fifity”, porque
são muito bem feitas por alguns atletas, mas quando dois caras ficam na guarda
e ninguém quer subir para lutar. Isso torna a luta realmente muito feia e para
o público que não conhece a arte marcial não vai nem saber o que está
acontecendo.
43. SÓ CASCA !
– Então tocando neste assunto ocorreu-me outro: a vantagem. É justo alguém
ganhar uma luta por vantagem? A vitória por vantagem não desvirtua uma arte
marcial como o Jiu-Jitsu? Essa regra tem que mudar?
44.
MESTRE
TOTTI – Não. Eu sou a favor da vantagem sim. Numa
luta muito dura, em uma competição que o atleta faz 5 ou 6 lutas, não tem como
lutar até finalizar como os Gracies preferem. Não tem como fazer um evento sem
a vitória por vantagem. Acredito que a essência do Jiu-Jitsu é a busca pela
finalização, mas não vejo como se fazer uma competição com um grande número de
atletas na mesma categoria e eles terem que lutar até a finalização. Vamos supor que na primeira luta do atleta A ele
leve uma hora para finalizar o atleta B, na fase seguinte (minutos após o
término da primeira luta), o atleta A vai enfrentar o atleta C que venceu sua
primeira luta em menos de 1 minuto, pois seu adversário era muito mais fraco.
Isso é justo? Sem falar que se cada uma das lutas levar uma hora e for um
torneio com mais de mil atletas? Quantos dias vai durar esse torneio?
45. SÓ CASCA !–
Então o senhor está me dizendo que não tem nada haver com desvirtuar o
Jiu-jitsu, mas sim uma questão prática para administrar o tempo geral do evento
e permitir que o torneio exponha os atletas as mesmas condições de
disputa?
46. MESTRE TOTTI
– Exato, é uma questão prática. O torneio tem que ter um tempo de luta e ter um
vitorioso. Uma vantagem muitas vezes vai definir o resultado.
47. SÓ CASCA !–
No seu tempo de convivência no mundo da luta, já são uns 20 anos, desde 1994,
não é? Quem é a pessoa que o senhor citaria como alguém importante, uma pessoa
que merece ser lembrada, um exemplo e por que razão?
48. MESTRE TOTTI
– O Ricardo de la Riva. Ele me graduou como faixa preta. Trenei com ele por
mais de dez anos. Um grande professor, um exemplo. Tenho que também reconhecer
o Kiko Veloso, que me ensinou bastante coisa. Hoje eu aprendo muito com meus
alunos, e com a galera que treina comigo, como Marcelo Playmobil, Gustavo
Granha. Na parte da arbitragem não posso deixar de citar o mestre Álvaro
Mansor, diretor de arbitragem da CBJJ e IBJJF. É uma pessoa muito importante,
que fez bastante pela evolução e modernização das regras do Jiu-Jitsu de
competição. Ele profissionalizou a arbitragem de Jiu-Jitsu no mundo, e me
ensinou tudo sobre a arbitragem. Tem também o Muzio de Angelis, o diretor
de arbitragem da Federação do Rio de Janeiro, Mauricio Russo, Alan Moraes e
Alvaro Bobadilla, companheiros de arbitragem que sempre estiveram solícitos
para me apoiar e esclarecer quaisquer dúvidas. São exemplos.
49. SÓ CASCA !–
Entre os seus alunos quem é hoje aquele que destacaria?
50. MESTRE TOTTI
– Temos o Gustavo Granha, faixa preta. Nos últimos três anos, ele ganhou o
Brasileiro (2011, 2012) e foi vice-campeão (2013). Ele é faixa preta
master II, peso médio. Eventos aqui no Rio de Janeiro ele tem ganho a maioria.
O aproveitamento dele nas competições é excelente.
51. SÓ CASCA !–
Hoje em dia o senhor acha que deveria haver mais incentivo para o Jiu-Jitsu
amador, já que não temos um profissional?
52. MESTRE TOTTI
– As coisas estão melhorando. Hoje temos eventos como a Copa Pódio, um grande
evento, com premiações em dinheiro.
53. SÓ CASCA !–
Mas é só para faixa preta, não é?
54. MESTRE TOTTI
– Preta e marrom. Agora estão entrando com um novo modelo, no qual os faixas
roxas vão participar. Se eles se destacarem, vão acertar um contrato com
o evento, permitindo que, ao alcançarem a faixa marrom, possam entrar na
disputa. Mas, desde faixa roxa terão o contrato garantido. É interessante. Esse
formato está vindo melhorar a situação. Eventos da Confederação e IBJJF
não têm premiação em dinheiro, mas dão uma vitrine muito grande. Os principais
atletas conseguem bons patrocínios, conseguem muitos seminários. Através deste
destaque, conseguem fazer sua vida, viver bem do Jiu-jitsu. Entretanto, não é
para todos, é um grupo seleto de atletas.
55. SÓ CASCA !–
Pergunta obrigatória feita a todos os entrevistados. Nas artes marciais estamos
sempre diante de desafios, assim como na vida, fora dos tatames. Com base na
sua experiência de vida (e de luta), o que fazer diante de um desafio, para ser
um “casca”, o que a pessoa precisa?
56. MESTRE TOTTI
– Eu acho muito importante, independentemente de tatame, é você valorizar a
família e seus amigos. Honre essas pessoas e você vai atingir seus
objetivos. Caminhando sempre na linha reta, com perseverança, acreditando no
seu objetivo de forma digna, leal. Assim você vai ser um “casca”.
57. SÓ CASCA !–
Como fazer para treinar um bom Jiu-Jitsu com uma galera descontraída, um
professor qualificado como o senhor? Aonde, qual horário, para onde ligar?
58. MESTRE TOTTI
– Estou no Clube Copa Leme, 3° andar, Ladeira do Barroso, n.1, Leme,
Copacabana. As aulas para adultos são diárias, de 2ª a 6ª feira, das 16:30 às
18:00 horas e das 19:00 até as 20:30 horas,turma infantil toda 2ª e 4ª das
18:15 ás 19:00. Telefone é (21) 96417-5807.
Um comentário:
Esse cara é gente muito boa, muito respeitado e competente . Fica aqui um abraço do Apache a vc amigo Toti .Osss
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